A
parte mais medíocre da história de um SER começa quando ele passa a
acreditar que: não pode mais errar, não pode mais correr riscos ou não
precisa mais aprender.
A
única certeza que tenho e a coisa pela qual mais lamento é que quando a
vida no mundo deixar de se dar em torno do dinheiro, pouquíssimos de
nós vamos perceber e poderemos realmente desfrutá-la. Tamanho são o
nosso apego e alienação.
Se
eu já tinha minhas reservas em relação ao culto exacerbado do trabalho
na sociedade pós moderna, quase pulei da cadeira nesse fim de semana ao
ouvir uma palestrante espírita dizer que Jesus escolheu aprender a
profissão de carpinteiro do pai desde cedo para ressaltar a importância
do trabalho! Comentou inclusive que a nobreza não trabalhava, e que isso
era tarefa para os escravos e menos favorecidos. Não desprezo a
importância da religião e de doutrinas filosóficas para as sociedades em
geral, mas utilizá-las na manipulação da mão-de-obra de milhares de
pessoas de boa vontade afim do enriquecimento pessoal e individual é
algo que não deve ficar impune e muito menos ser apoiado. Ao meu
ver caberiam políticas e legislação mais rígidas que regulassem
indivíduos, organizações e instituições que trabalhem nesses termos.
Para alguns a busca talvez seja um lugar, Para outros um caminho. É difícil aceitar que o caos, desse constante conflito Da razão com a emoção, seja um lugar seguro. É difícil assumir a posição de não se conformar Com nada que seja diferente do nosso verdadeiro SER. É difícil enxergar um modo de vida não linear, Fora dos padrões e de decisões nem sempre acertadas. Mas que de alguma maneira são reconfortantes. A vida não permite rascunho. E é inútil a ilusão do controle. Portanto fuja da rotina insossa, da comida sem tempero da escravidão dos compromissos e da imposição das convenções sociais. Seja você quem for, esteja você aonde estiver. Acredite, de uma hora para outra, a vida é capaz de inverter todas as prioridades. O encontro consigo é irresistível, E não reconhece paisagens cinza, sem brilho nem cor.
