sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Carnaval do povo...

O Carnaval do povo dura 5 dias, já o dos políticos os outros 360.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Libertação

A maior dificuldade humana
É enxergar o invisível
Que é o maior fator
Que influencia a vida terrestre
O Ser humano sempre suscetível
À esses fatores que desconhece
Se submete ao seu bel-prazer
Como ventríloquos
Nunca se fez tão necessário
O despertar coletivo
A libertação individual
A parte sendo o todo
E o todo sendo parte.

O real papel do Estado na sociedade do século XXI

Dado o endosso do Estado em barrar o desenvolvimento de estruturas auto-sustentáveis e independentes na geração de energia elétrica, veículos e meios de transporte independentes do petróleo, além da produção desenfreada de bens de consumo com obsolescência programada. Não vejo evidências maiores do total descompromisso com a justiça social, a sustentabilidade e o bem-estar do indivíduo. Constato somente a presença de um Estado opressor, sedento por controle e poder.

Solilóquio (Monólogo)

Solilóquio constante
Análise e crítica
Julgo que se reconhece
No outro sem saber
Sem perceber
Desatento ao desperdício
Que se faz
Ao repelir a diferença
E nutrir a solidão
O preconceito, a indiferença
E o isolamento
Solilóquio constante
Buscando no alheio
O que se encontra em si
A solução perfeita
O encontro e contato
Com a essência
Solilóquio constante
Vício mental doentio
Artifício para evitar
Enxergar seu imenso vazio
Correndo atrás do rabo
Paralisado, sem ação
Inerte e imbecil.

Ostentação

Essa troca insana do Ser pelo Ter
De almas doentes que para esconder
   Sua pequenez
Se entopem de bens materiais
Que contrastam com a pobreza do
   Seu Ser
Almas egoístas que culpam a
Tudo e a todos pela sua incapacidade
De auto-reflexão e auto-observação
Almas que impressionam por fora
Mesmo que isso lhes custe
O alto preço de escravizar-se
   Ao capital
Almas sem conteúdo interior
Que de tão atordoadas
Não sentem que o que mais
Lhes incomoda é essa cegueira
Que lhes traz dor.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Bom e humano...

Há de haver um motivo menos egoísta de ser bom e humano numa humanidade desumana do que a promessa de habitar num paraíso após a morte.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O verão e a demência e preconceito corporativos

Visitei meu trabalho somente para pegar um documento e por estar de bermuda e chinelo (propositalmente) precisei de umas 3 ou 4 autorizações para poder adentrar o prédio. Estando dentro dele recebi diversos olhares preconceituosos como se eu fosse um alienígena, mas o que mais me chamou a atenção foram os olhares das gestoras que por ironia vestiam saia e sandália aberta. Realmente é lamentável que na cabeça de muitos ainda não estejamos no século 21.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Campanha Adote um (mais um) Bandido

Esbravejam na mídia de massa os inquisitores dos tempos modernos
Está com dó?! Adote um bandido! Leva para casa!
Almas cegas e ignorantes, sedentas por violência
Confundindo a consequência com a causa
Acusam os direitos humanos, sem sequer saber ser um humano direito
Escondem uma educação barata por detrás de roupas caras
Escravos do "poder" proporcionado pelo capital
O mesmo que é força motriz para a ação dos que cometem delitos
Sentem-se diferenciados por acreditarem estar cumprindo seu papel social
Desligam a TV e fecham o jornal porque mais tarde haverá festa, bacanal
Regado a cocaína, LSD, maconha e outros alucinógenos que são fonte de renda
Do mesmo grupo que lhes lesam e tomam seus bens adquiridos com tanto suor
E assim fecha-se o ciclo da demência coletiva
Onde todos são vítimas da falta de cidadania e da incapacidade de se respeitar
E conviver em sociedade.
E assim fecha-se o ciclo que alimenta essa verdadeira guerra civil
Por um lado velada pela mídia manipuladora, com entretenimento barato e doentio
E por outro estimulada sob pretexto de ilusório terrorismo.
Desse modo somos todos vítimas, marionetes de um jogo sujo de cartas marcadas
Movimentados pela ganância e vaidade desmedida dos reis do capital
Ocupando seus tronos confortáveis, distantes e alheios a tudo e a todos
Em seus condomínios fechados, verdadeiros feudos
Alimentados dia a dia com o suor dos vassalos alienados.
E assim fecha-se o ciclo da humanidade perdida
Da banalização da vida, de um problema que aparenta não ter solução.