sexta-feira, 30 de março de 2012

Declaração da paz mundial

    Abra as portas de sua mente, sentimento, emoção, pensamento, etc... Desapegue-se de tudo, de tudo mesmo, de tudo aquilo que lhe parece ser o mais importante. Permita-se receber e devolver as vibrações emitidas por essas palavras a tudo e a todos. Desprenda-se de todos os conceitos e apenas sinta, respire, confie, acenda a luz que é você. Descubra-se e brilhe, com cada vez mais intensidade. Não confunda intensidade com força, a intensidade é serena, não guerreia, não confronta, tudo suporta, tudo compreende, tudo respeita, tudo acolhe, tudo instrui, tudo educa. Explore suas outras possibilidades de comunicação, decifre o idioma da mente e do coração humanos e por quê não dos animais.
   Entenda bem, todos estão certos assim como todos estão errados, não há mal e não há bem, todos esses conceitos são relativos, ou seja, fazem sentido partindo de um ponto de vista.
   Se partirmos da compreensão de que o universo nada mais é do que uma coleção de pontos de vista, algo complexamente simples de entender e assimilar, nosso principal desafio é desapegar-mo-nos de nossos pontos de vida e abrir-nos para novos entendimentos, novas interpretações, novas concepções, novos paradigmas.
   Faz-se urgente alcançarmos um grau superior de humanização, que não suporta a estagnação e onde todos podem falar e ser ouvidos independente de suas crenças, habilidade e características; Tal o é, que não precisaremos lutar para nossa subsistência, entretanto teremos como principal dever o zelo para cada indivíduo na humanidade.
   Nesse grau superior finalmente compreenderemos que todas as manifestações do conhecimento: religioso, matemático, físico, químico, medicinal, botânico, etc... Nada mais são do que manifestações do poder de Deus e que isoladamente não atingem a verdadeira finalidade para a qual foram criados, ou seja, a aplicação prática ao invés de reprodução teórica doentia.

2 comentários:

  1. Renan, deixo aqui uma mensagem que consta no livro que publiquei, que também tem a ver com essa sua Declaração de Paz Mundial:

    SERES DE LUZ

    "Nós, seres humanos, somos raios de luz. Cada um com sua cor específica, suas propriedades únicas e seu exato local na escala do espectro solar.
    Em nossos relacionamentos, nós nos misturamos momentaneamente com as outras luzes, formando uma cor diferente. Se, por exemplo, tomarmos um facho de luz azul e o projetarmos sobre um facho amarelo, a resultante será uma cor diferente das duas. Mas, ao afastá-los, imediatamente o facho azul voltará a ser azul, e o amarelo voltará a ser amarelo. Não teremos um azul amarelado ou um amarelo azulado, mas puro azul e puro amarelo.
    Não somos como ingredientes de uma receita que, ao serem misturados, formam uma massa, outra espécie de ser que jamais retornará aos ingredientes originais. Assim, como há infinitas nuances de cor, há também infinitas individualidades humanas, mas nenhuma precisa da outra para existir, para brilhar com sua luz própria, com sua nuance única. Todas as cores são igualmente brilhantes e importantes na formação do espectro solar; todos os seres humanos são igualmente brilhantes e importantes na obra do Criador.
    Se uma das cores pudesse se transformar em outra, provocaria uma lacuna no espectro, uma deformação, uma carência que não poderia ser suprida por nenhuma outra cor. Como seria o arco-íris sem o vermelho, ou o amarelo, ou o violeta? Incompleto, obviamente. Assim, quando um ser humano se anula, tentando ser como outro, ou tentando viver a vida de outro, há uma deformação na obra como um todo. Há uma carência, um buraco que não pode ser preenchido por outro ser humano, senão imperfeitamente.
    Todos são como devem ser, nem melhores nem piores do que os outros. Quando tentamos ser melhores anulamos o outro que julgamos ser inferior, e a lacuna se forma. Quando nos julgamos inferiores, nós é que nos anulamos e provocamos a lacuna, tentando ser como os que julgamos superiores a nós. O equilíbrio só é possível quando todos se assumem como são, como numa orquestra. Se o violino quiser ser como o piano, ou se a corda pretender copiar o som da percussão a peça sinfônica será destruída, não haverá aquela harmonia necessária, como quando cada instrumento faz o seu papel e, juntos, a maravilhosa música.
    No amor, como nos outros relacionamentos, juntamo-nos a outras pessoas para criar outras nuances, outros sons, outros acordes. Todas as misturas são possíveis; os relacionamentos criam situações e experiências novas para todos os envolvidos.
    Amamos quando nos misturamos aos outros seres sem perdermos nossa individualidade, sem nos diminuirmos ou nos transmutarmos em outra coisa. Amamos quando somos plenos, e essa plenitude é nosso maior dom. Essa plenitude é infinita, não diminui quando nos doamos aos outros seres, às outras coisas da vida.
    Amar é dar sem que se esgote, é expandir sem ocupar espaços alheios, é receber sem alterar nossa individualidade, nossa essência.
    A essência é inalterável, porque já é perfeita."

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    1. Perfeito! Acho que estamos aceitando a maluquez de nossas essências e individualidade, e também por isso estamos em sintonia ainda que cada um à sua maneira. Muito lindo isso.

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