As engrenagens da cidade se levantam e caminham nas primeiras horas
E seu esforço embala os primeiros bocejos e últimas horas de sono dos berços privilegiados
Nervos de aço para sorrir sem demonstrar cansaço
E de quem dita as regras apenas ou talvez obrigado
Ar condicionado em contraste com dia ensolarado
Vendedores e dinheiro suados, combustível para especulação e corrupção do outro lado
Ai se isso mesmo fosse novidade ou modernidade
E não reflexo de uma histórica desigualdade
Culpa de um povo ou de um povoado
Mas é sempre um e somente um
Que ocupa um e outro lado
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